quinta-feira, 23 de outubro de 2014

BRAZIL'S OVERVIEW CORNER.The only way out: life sentence at once!




[ A Portuguese  translation of this article is found at the end of  this text]



                                             By Cunha e Silva Filho



  Sometimes I think to myself, dear reader,  why has the population of  São Paulo State re-elected  its  governor? Consider the  fact that it is on the governor’s hands  the function  of  leading  the  Military  Police and so  be the  main  responsible  for the  citizen’s security, to   quell disorders and demand  the necessary  and  compelling   orders  to   determine  what is best  to   minimize  the high level of  crimes   occurred  daily  not only  in the capital  itself but also  in the whole state,  I really  cannot find  a plausible reason  for the  people of  São Paulo to  have behaved  like  that  in the  election  for   the  next mandate of their governor.
Needless to  say that São Paulo  is not the only one  state of the Federation  to  show such  high rates of  homicides, but  it  undoubtedly ranks first as the  most   violent  state of  Brazil. The strange   thing is that as crimes   grow more and more,   one   cannot  see any  effective steps  taken   towards   trying to solve  this   ghastly  situation.
 I cannot understand  what    prevents  the governor not  to  be well  informed about  what is going on  the streets of the capital of São Paulo and its  neighboring  sections, including the slums scattered  around far off surroundings, where  poor or miserable  people  barely survive.
 It is not  possible   security  authorities  are not   following  the numberless  news of   cruel  crimes   committed by  outlaws who seem to be  the  ones   who   rule  this state and are  positioned above   law and   authorities. .It is well enough to  watch  the  TV programs  that daily   report the atrocities  committed by   monsters  who  seem to dominate  the  public   space of  São Paulo city. Thus,  it  give us the impression  that there is  a stage of  anarchy  as far   the  management  of   state rules are concerned.
Bandits   are like  savage animals at large  waiting  for their  preys;  in other words,   the  inhabitants  of  the most  important city   in Latin America.  It is a shame  for the  most  important authority  of the  government  who , so it seems, is  incompetent  for  tackling the    issue  and  make a  radical  change in the    choices of  those who are specifically    to be in charge of    people’s security.
I recognize that  the blame for this   unbearable and unprecedented   crime   situation  is not only  of the government, but  its  responsibility is to be held by  the  federal  government  which  should   together with   the  state  police   devise  plans  of security for  São Paulo  and  other  Brazilian regions.
To fight  crimes  in Brazil  is something  that is   deeply   related to  o the country  Penal Code and consequently   it  all depends on  the   radical  changes  that should be   immediately  made in the  legislation. If new laws are not  made, approved and enforced in a short  term by  the  federal legislative   power,  Brazil  will  know  a kind  of   uncontrolled   state of   keeping  order. That is why it seems feasible and  necessary for  Brazil  to  institute life imprisonment  for the most   hideous crimes and very hard penalties  for   other  cruel  crimes.
Violence is so deep-rooted in our society that it  does not   trust in  our  public  institutions any more.  This   empty space  in the sphere  of  Brazilian  State  machine    runs the risk  of losing  the respect  towards  authorities and  the    control  of security nationwide; in such a case,  the  aftermaths  are  unpredictable.
So,  it is  up to the Federal   government and all  Brazilian   states, in a  joint action with the  indispensable  support of  the Armed  Forces if necessary,   to   draw up  an extensive national  plan to  fight  the  escalation  of  violence.
Firstly, carry it out, as I have  repeated   referred to  in my preceding  articles, some  urgent  measures  must be  taken: the   reduction  of  age-bracket of  minors recognized as  abominable  murderers.  Secondly,  one should not put off revising  penalties for the following crimes:  mugs  followed by deaths, traffic crimes, especially when the driver is identified as being drunk.  home   violence  against  women, children and  old people, rapes, rapes followed by  deaths,    kidnappings,  private   imprisonment, bank robberies and this new kind of  high cruelty  crime of  setting fire  to cars with  drivers   inside them who are burned out to death just because, for example,   a supposed  bandit  has been shot by  policemen. The same should be   true for criminals who set fire to   buses due to the same circumstances. Such  crimes mentioned, according to  the nature  of  hideousness, would have high levels of  penalties that, as the case may be,  might  reach  the highest one,  life  sentence.
In addition, another  type of crime   that  humiliates security  authorities  is the one    in which   drug  dealers order  commerce   in a section  of  the city  to  close their  doors  whenever    a policeman,    during a confrontation   with  criminals, shoots  dead  a bandit of a gang, especially  in or near  a slum.
 In other words,    it is a shame  the  constituted  democratic  institutions    do not  take any  steps  to  put an end to  these acts of  insurgency   on the part of    dangerous and daring   criminals. As one can  easily  see,  the  actions  from criminals  are so challenging and   daring that the  anomalous  social   disorder  entails   rigid  measures to be taken    from  high  ranked authorities  of    federal  government  in order to  reduce   crimes  that are  already    jeopardizing Brazilian   national security and Brazilian  image   all over the world.
 One final   word I would like to add:  if  Brazilian  authorities  do not   regard the  present “state of unpunishment”(both for murderers and for  white-collars  criminals) as the most   serious problem to be  taken  into   account    -  it will be of no avail. What is worse,  it will tend to be spread  throughout   the country.





A  única saída para o Brasil: prisão perpétua já!


                                         Cunha e   Silva Filho


      Por vezes,  penso com os meus botões, caro leitor,  por que a população de São Paulo reelegeu o governador.Considere o  fato de que ao governador  cabe a função de conduzir a Polícia  Militar e, desta forma,   ser o  principal  responsável pela segurança  do cidadão,  reprimir  desordens e exigir   o cumprimento  das necessárias e  obrigatórias  determinações do que  se afigure  melhor para  diminuir  o alto nível de crimes  acontecidos diariamente não só na capital mas também em todo o estado. Não posso  na realidade   atinar com uma  argumento plausível de o  povo  paulista ter reagido  assim na eleição de um novo  mandato  para o governador.
    Nem é preciso  afirmar que  São Paulo  não é o  único estado da Federação  a  exibir índices  tão  elevados  de homicídios,  mas  indubitavelmente se coloca como  o primeiro no rank do mais  violento  estado  brasileiro. Causa  estranheza  que,  à medida  em que  os crimes  aumentam,  não vejo nenhum  passo   efetivo  do governo  buscando  soluções  para  esta   situação   aterrorizadora.
                   Não entendo  as razões  pelas  quais  o governador não  esteja a par do  que  está ocorrendo nas ruas  da capital de São  Paulo e de seus bairros  vizinhos,  incluindo as favelas  espalhadas  nos locais  mais distantes,  onde populações  pobres ou miseráveis  a custo sobrevivem.
         Não é possível que  as autoridades de segurança não estejam   acompanhando  as  repetidas  notícias de crimes   cruéis perpetrados  por marginais  que  parecem  se arvorar em  detentores   do estado e se portarem   acima da lei e das autoridades. Basta  ver os programas de televisão  que diariamente  dão testemunho das atrocidades  cometidas  por monstros  que  parecem  ter o domínio do espaço público  da cidade de São Paulo. Dessa maneira,  tem-se a impressão  de que   existe um   estágio de anarquia no que concerne à aplicação  das leis do  estado.
              Bandidos  são como  animais selvagens  soltos, à espreita  de suas presas, ou seja, os habitantes  da  mais  importante  cidade da América Latina. É um vexame para a mais  importante   autoridade  do governo que,  ao que parece,  dá  exemplo de  incompetência em  atacar  o problema  e realizar as mudanças   radicais nas escolhas  daqueles que especificamente  se incumbem  da segurança   da população.
           Reconheço que a culpa  desta situação   insuportável   e sem  precedentes da criminalidade não é somente  do governo, mas  a  responsabilidade  cabe também  ao governo federal  que  deveria, juntamente com a polícia   do estado, equacionar  planos de segurança para  São Paulo e outras  regiões do país.
          Combater  crimes no  Brasil é algo que  está  profundamente    relacionado  ao Código  Penal  do país e,  por conseguinte,  tudo depende das modificações radicais  que se deveriam fazer  de imediato na legislação. Se novas leis não forem feitas, aprovadas  e  postas em vigor em  curto prazo pelo  poder legislativo federal, o Brasil se deparará com um situação  incontrolável  para manter a ordem. Essa é a razão pela qual se torna   factível  e  necessária ao   país implantar a prisão  perpétua reservada aos crimes mais  hediondos  e penas  bem  rigorosas  para outros crimes cruéis.
         A violência  está  tão  enraizada em nossa sociedade que  esta não mais confia nas instituições  públicas. Este vazio na esfera da máquina  do  Estado  Brasileiro corre o risco de perder  o respeito das autoridades e o controle da segurança  em âmbito  nacional; em tal caso,  os desdobramentos são imprevisíveis.
      Sendo assim,  cumpre  ao governo  federal e a todos os estados brasileiros, numa ação conjunta com  o imprescindível apoio  das  Forças Armadas, se necessário,  formular  um   extenso  plano  nacional  de combate  à escalada  da violência. Para consegui-lo, seria preciso  primeiro tomar  algumas medidas de caráter  urgente: redução  da maioridade  penal  de crimes   juvenis reconhecidamente   abomináveis  em decorrência   da frequência de casos desse tipo de criminosos.  Em segundo  lugar,  seria  inadiável  rever as penalidades para os seguintes  crimes: assaltos  seguidos de morte,  violência  doméstica contra as mulheres,  crianças e  idosos, estupros e estupros seguidos de morte,  sequestros,  assaltos a bancos, crimes  de trânsito,   onde  criminosos  ateiam fogo  em carros  com  motoristas dentro dos veículos, ou em  ônibus  com passageiros.   Tais crimes, de acordo com  o caráter de hediondez,  teriam  aplicação de penas duríssimas até  chegar  à prisão perpétua. 
        Além disso,  um outro tipo de crime que desmoraliza as autoridades é aquele  no qual traficantes de drogas obrigam o comércio de uma bairro da  cidade a fechar as portas sempre que um policial, durante um confronto de tiroteio  com marginais,   mata um bandido de uma quadrilha, especialmente  numa favela ou perto dela.
Em outras palavras,  será vergonhoso  para as autoridades constituídas  e democráticas se  não  tomarem   nenhuma   atitude  para pôr  termo  a estes  atos de insurgência da parte  de criminosos  perigosos e  desafiadores. Conforme se pode  constatar   facilmente, as ações de  marginais  são tão  desafiadoras e  prepotentes que a desordem  social  impõe que  medidas rígidas sejam  tomadas  pelas altas  autoridades do governo federal a fim de reduzir os crimes que já estão  pondo em   perigo a segurança  nacional e prejudicando a imagem do Brasil no exterior.
Um  último comentário gostaria de  acrescentar: se as autoridades  brasileiras não considerarem, na  área de segurança  pública,    o “estado de impunidade” (tanto  para criminosos de colarinho branco  como  para   assassinos) o mais  sério problema atualmente, nada se conseguirá  como   solução O que é pior,  ele tenderá a se agravar  pelo  país inteiro.


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