terça-feira, 30 de julho de 2013

BRAZIL'S OVERVIEW CORNER: Wars that have proven useless


 [This article is followed by a translation into Portuguese after this text]

                                                By Cunha e Silva Filho

             The American  presence in Iraq, even  with the withdrawal of the majority  of military  force still  deployed in the country,  has not  prevented  the  continuous  intolerance  among  rival factions, i.e., among  Xiitas and Sunitas.
             The extremists   go on with  their attacks, without truce, with neither side  wishing a dialog, word which, as it seems,  is not to be found in the dictionary  of civil war tragedies   that leave behind  more  dead bodies, car-bombs,  bloodshed and losses  of lives and destruction in  cities and  towns. It all   points at a lack of control on the part of  country living  in fratricidal  conflicts, whether in Egypt, in Syria,  in  Iraq or other regions. It even looks as if  we do not  possess any more  international  peace organisms that would   have the  main  purpose  to  reduce  conflicts among nations  which destroy  one  another  in order to take power  by means  of  bloody  religiosity  and  by other unknown   arguments. I wonder if we have come to a degree in which  struggling nations are doomed to  destruction  without having  anyone  to  help them  concretely solve their problems and lead them  towards  achieving  peace.
               Governments have been   ravaged,   their leaders dead.  New  leaders  have  been  taken over by elections or by coups who, in turn,  have not got to maintain   the  integrity  of their  people or their unity  as a nation.  This is  a stage  of Mankind History which is not at all  the best  one  to please  nations  and  peoples. Far otherwise.

             At this gloomy moment for the human being universally  taken,  it would be  necessary to  draw water out of stone, never say die, never fall into   lassitude and call together all good hearted-men of the Planet so that they may have their voices  heard and taken into account by those who  are daily killing one another led by  extremisms,  partisanship, intolerance, fanaticism -- these great evil human  creature is sometimes  unfortunately  endowed with.
         The History of the peoples do not have so far been serviceable   as a lesson to all nations in   conflict,   inasmuch   as the atrocities of civil wars go on among several  peoples. How can one  build a city, a state, a country in a solid ground and with  lasting  peace if  guerillas, wars, battles, terrorism – this  last one the most  inhuman  tool of cowardice  that  in our days   human kind  has ever give as an   example!
        To be quite frank,   international security organisms, like UN, NATO and others,   little success   have actually  obtained in the dialogs and negotiations  made with   countries’ delegations in  warfare. I can only see a way signaling some hope: a spiritual dimension without fanaticism: a balance with  transcendental force that may turn fanaticism, intolerance and terrorism into attitudes taken by man   which, without forgetting the logical limits of human condition, manage to  lead peoples towards  a frank dialog, open-minded  to mutual  concessions, by recognizing differences  and  diversified world views. I understand that, by  compromising  a part of  their opposing views, there shall be a way which may be opened to a universal understanding. If man, for example,  is able to learn a foreign  language,   like English,  Spanish or other widely  spoken language, and get his meaning across other  peoples,  why couldn’t he do so as far as peace  goals are concerned among nations and children of the  same country?
               There exists a kind of Babel Tower that is still very active in our contemporary time: the diversity  of voices and political, ideological and religious views. However, this confusion of  languages, here metaphorically  considered,   that troubles the coming of peace  could well be a sort of solution, the  decisive tool of  a  universal human language, i.e., the use of  a dialog, as I suggested some lines  behind, but an unbiased use of communication, without subterfuges, without an attempt to  hide  unwanted  intentions, a dialog in which would be no  room for  one  of the biggest evils of life: hypocrisy.  Indeed, this dialog would be a way out  towards sharing understanding others without hegemonic connotations of whatever nature,  without submissions and  opportunism. That would not  be a Utopian ideal  of a young man, because this columnist is no longer a youngtster, but  just someone whose greatest aspiration is to see the world, the nations, the Planet in a time ruled by lasting  peace.

 Guerras  inúteis

                                                 Cunha e Silva Filho


                           A presença  americana no Iraque, mesmo com  o afastamento  da maior parte da força militar lá instalada,  não tem  impedido a continuidade  da intolerância entre facções  opostas, ou seja,  entre  xiitas e sunitas.
Os extremistas  persistem, não dão trégua,  nenhum dos dois lados  deseja o diálogo,  palavra que, ao que tudo indica,  não se encontra no dicionário  da  tragédia da guerra civil que  se alastra com mais mortes, carros-bombas,  derramamento de sangue e perdas de vidas  com destruição  das cidades. Tudo  aponta para  um descontrole  de países  em  conflitos   fratricidas, seja no Egito,  na Síria, no Iraque e em  outros  regiões Até parece que não mais existem organismos  de paz  internacionais que serviriam   para  dirimir  conflitos entre  nações  que se matam por tomada de poder,  por religiões  sangrentas,  por outras razões  desconhecidas. Será que chegamos a um ponto em que  as nações  tendem a se destroçar sem que ninguém  faça algo  concreto em direção  à paz?
Governos  foram  destruídos,  mortos  seus líderes, os quais foram substituídos  por outros que,  por sua vez,  não  têm  contentado  a unidades dos povos.   É uma fase  da História da Humanidade  nada alvissareira. Ao contrário.
Neste momento  triste para o ser humano  universal é preciso  extrair água  da pedra, não desanimar,  não cair  na indiferença e conclamar  todos os homens de bem  do Planeta  a fim de que possam  ter sua voz  ouvida e  tomada em consideração  por  aqueles que diariamente  estão se matando levados  por extremismos,  facciosismos,  intolerância,  fanatismo  esses grandes  males  de que a criatura humana  mostra-se  por vezes  dotada.
A História dos povos  não tem, até agora,  servido de lição às nações  em conflito, já que  as atrocidades da guerra  civil  prossegue  entre  vários  povos. Como se poderá construir  uma  cidade, um estado, um país de forma sólida e de paz duradoura  se  as guerrilhas,  as guerras,  os combates,   o terrorismo – este o mais desumano  instrumento de   covardia  de que deu exemplo o ser humano em tempos atuais.
Ora, se os organismos de segurança mundial, como a ONU, a OTAN  e outros,  pouco  têm   atualmente   obtido sucessos  no diálogo e na  negociação  entre  conflagrações  de países,  só vejo  um caminho  com alguma  esperança: a dimensão  espiritual  sem  fanatismos:  um equilíbrio   com força  transcendental  que  possa  transformar  o fanatismo,  a intolerância e o terrorismo  em   atitudes   tomadas pelo  homem  que, sem abdicar  dos limites  lógicos   da condição humana,  consigam  levar  os povos  ao diálogo franco e aberto às concessões mútuas, reconhecendo  diferenças  e  visões  díspares. Contudo, entendo que, cedendo  uma parte  de suas  divergências,  há de se encontrar um caminho   que  tenha   uma abertura ao entendimento   universal. Se o homem é capaz de aprender e se comunicar  num  língua, como  o inglês ou o espanhol, ou outra língua  bastante falada  por habitantes   do Planeta,  por que não o poderia fazer   no tocante  à consecução da paz  entre as nações e entre os filhos de uma mesma nação?
Existe uma espécie de Torre  de Babel  que ainda está muito atuante na contemporaneidade: a diversidade de vozes e  visões  políticas, ideológicas  e religiosas. Porém,  essa confusão  de vozes, aqui considerada metaforicamente,   que atrapalha  a chegada  da paz  pode bem ter  como  forma de  solução,  o instrumento  decisivo  da linguagem  humana universal, i.e., o uso  do diálogo, segundo  já sugeri linhas  acima, mas o uso  sem preconceitos,  nem subterfúgios,   nem   tentativas de  ocultar   intenções escusas,  um diálogo onde não haveria espaço  para  um dos grandes  males  da vida, a hipocrisia. Este diálogo, sim,   seria uma saída para a partilha,   a compreensão  do outro  sem conotações  hegemônicas,    sem sujeições e oportunismos.Isso não é uma  utopia de um jovem,  porque não o sou, apenas alguém   cuja aspiração maior   é ver  o mundo, as nações, o Planeta num tempo   no qual  reine  duradoura  paz.


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