segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Um oema de John Greenleaf Whittier (1807-1892)

Um poema de John Greenleaf Whittier (1807-1892)



THE WORSHIP OF NATURE


The harp Nature’s advent strung
Has never ceased to play;
The song the stars of morning sung
Has never died away.


And prayer is made, and praise is given,
By all things near and far;
The ocean looks up to heaven,
And mirrors every star.

Its waves are kneeling on the strand,
As kneels the human knee,
Their white locks bowing to the sand,
The priesthood of the sea!

They pour their glittering treasures forth,
Their gifts of pearl they bring,
And all the listening hills of earth
Take up the song they sing.


O CULTO À NATUREZA


Com a criação da Natureza da harpa os sons
Jamais cessarão
Das estrelas da manhã a canção
Não esmaecerá jamais.

Preces se elevam, louvores se entoam
Para as coisas todas, próximas ou distantes,
Do oceano os olhos aos céus se erguem
Cada estrela refletindo.

Na praia se ajoelham suas ondas
Imitando esta humana ação
Beijar vêm a areia suas madeixas,
Santidade marinha!

Dos seus tesouros o brilho esparzem,
Suas dádivas de pérolas trazendo
E as colinas todas terrestres, escutando,
A aprendida canção recolhendo.

(Tradução de Cunha e Silva Filho)


Nota do colunista: Encontrei uma brechinha, no meu apertado tempo de estudos e pesquisas, para retomar este espaço de prazer junto ao leitor.

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